terça-feira, 2 de julho de 2013

Estrelas e cometas

"Há pessoas estrelas e há pessoas cometas... Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e que retornam. As estrelas permanecem. O sol permanece. Passam anos, milhões de anos, e as estrelas permanecem. Há muita gente cometa. Passa pela vida da gente apenas por instantes. Gente que não prende ninguém e a ninguém que se prende. Gente sem amigos, gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Importante é ser estrela. Estar junto. Ser luz. Ser calor. Ser vida. Amigo e Paixões são estrelas. Podem passar anos. Podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de cometas, que apenas atraem olhares passageiros. Ser cometa é ser companheiro por instantes, explorar os sentimentos humanos, ser aproveitador das pessoas e das situações, fazer-se acreditar e desacreditar ao mesmo tempo. Solidão é resultado de uma vida cometa. Ninguém fica, todos passam. Há necessidades de criar um mundo de estrelas. Todos os dias poder contar com elas e poder sentir seu calor. Assim são os amigos estrelas na vida da gente. São coragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos de desânimo. Ser estrela neste mundo passageiro, nesse mundo cheio de pessoas cometas, é desafio, mas acima de tudo uma recompensa. Recompensa de ter sido luz para muitos amigos, ter sido calor para muitos corações, ter nascido e vivido e não apenas existido. E, eu tenho você como meu amigo estrela!"

sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva

2011. Que ano que louco. 
Tudo que planejei no início do ano, de fato não aconteceu. Isso não tornou essas novas decisões não planejadas, menos importantes do que minhas metas idealizadas. 

Hoje, vendo que as últimas horas do ano já começaram, vem à cabeça todos os momentos bons.
O ano começou com amigos e com a minha irmã Taís na praça da catedral e continuou com muitas saídas a noite com Marcos Domeni que durava até a madrugada. Fazia o mesmo com o Allan, mas em dias diferentes. Em uma dessas saídas encontrei velhos e queridos amigos (Angelita e Júnior) em lugares que eu não podia imaginar. Fiquei muito feliz ao ver o Thiago Taketa na minha colação de grau e também a Maíra, o Marcos Bife, o Ricardo (por ter viajado quilômetros) e o Domeni (que me fez um cartaz com o meu nome e até hoje está colado na parede do meu quarto). Conheci também o Rhuan que tem sido um grande amigo pra mim. Percebi como Maringá é pequena ao conhecer o André Anelli e o Márcio. Na viagem para São Paulo, conheci o Alexandre, um amigo muito querido que só conhecia pelas redes sociais. Ainda preciso conhecer o Jhony, a Kairin e o Danilo.

O mestrado em química orgânica, não aconteceu. Nem o em educação. Senti muita falta das minhas amigas da faculdade Suélen e Francielle quando estudei Quântica, onde o Diego, a Tay, a Cris e eu, não fomos aprovados. O emprego no SESI que consegui graças ao Rodrigo, larguei antes de começar por conta de outro emprego que também larguei. Mas em compensação, no Colégio Evangélico tive alunos que se tornaram amigos e irei lembrar pra sempre, em especial a Larissa Gagliano, Débora e Douglas. 

Obrigado a Gabriela por estar comigo todos esse anos e por fazer meus finais de semana mais divertidos. Gabi, você é muito especial pra mim, MESMO. Valeu por te me apresentado o Bruno e a Jhoisy. Espero sair mais com vocês e a Juliana esse ano.

O meu fim de ano foi muito mais agitado com os meus queridos Hugo e Anninha, pessoas que moram no meu coração. Não posso esquecer também do John e da Anne e nem do Matheus e da Milena, com quem espero sair mais vezes e muito menos do Vanderson, que apareceu pra fechar com chave de ouro esse ano.

Esse ano tive a certeza que foi um período de muitas conquistas, perdas, decepções e principalmente, de muitas mudanças. Para o próximo, aposto que não será diferente. 
Obrigado a todos por fazerem parte desse ano onde houve tantas mudanças, em todos os sentidos. Muito obrigado mesmo, de coração. Feliz 2012!

sábado, 2 de julho de 2011

O mesmo de sempre.

Certo dia, um novo amigo meu leu as poucas postagens que eu tenho nesse blog e me fez a seguinte pergunta:
- Thiago, por qual motivo você escreve tanto de saudade?
Na verdade, eu nem tinha percebido isso. Nunca tive intenção de fazer um blog com um tempero nostálgico. Também nunca tive a intenção de ser blogueiro, até por que não acredito que eu tenha o "dom para a coisa". 

Posso dizer que escrevo sobre saudade porque minha vida é feita de saudade. Saudade dos meus pais, dos meus irmãos, do minha cidade pequena, da minha bicicleta roxa e verde, da escola, dos meus amigos, de quando meu único medo era de quando a Dona Carmem via a Mili fazendo travessuras... Poxa, eu era feliz e sempre soube disso. A infância é a melhor parte da vida, mas vai passando o tempo e as preocupações com tazos e figurinhas se transformam em preocupações com provas, namoros, amizades.. Mas isso faz parte do crescimento e durante esse tempo, muitas pessoas entram e saem da nossa vida. Sempre procurei valorizar cada pessoa que esteve comigo em cada fase da minha vida, mas quando olho para trás, acho que podia ter valorizado mais.  É nessas horas que eu penso o quanto o ser humano é falho em todos os sentidos. E burro também.

Essa minha saudade de algo ou alguém, não é somente saudade, é um misto. Um misto de falta, impotência, covardia, indignação e de tantas outras coisas que não saberia explicar. Acho que eu sinto essas coisas por ser simplesmente humano, falho e burro como todos os outros. É tanta gente passando fome, frio, sede.. e eu aqui, sem poder evitar. E quem pode evitar, não faz nada! É tanta gente que não passa fome, frio e sede, mas sempre tem motivo pra reclamar da vida. Tantos dogmas religiosos e filosofias vãs que, ao invés de ajudar a sociedade a se desenvolver, causam atraso mental. E tantas outras coisas que, se a gente parar pra pensar, dá vontade de ir morar em Marte.

Mas é como diz aquele comercial antigo: "Se não puder fazer tudo, faça tudo que puder".


domingo, 3 de abril de 2011

Virtualidade

As vezes me pego pensando no quanto a minha vida era diferente há exatamente dois anos. Não sei ao certo até que ponto essa mudança foi boa, mas sei que ao longo desses meses eu aprendi muito.
Acho que, aos poucos, estou me acostumando com a nova realidade.
Não estamos mais no ano de 2009 e consequentemente, não sou mais aquele estudante do 4º ano de Química da Universidade Estadual de Maringá. Agora sou um profissional recém formado, o que me obriga de adquirir novos hábitos, hábitos que estão diretamente ligados ao mundo adulto.
Durante essa época, umas das coisas que mais me influenciaram no que eu sou hoje, foram as amizades que eu adquiri dentro da faculdade. Algumas dessas amizades, só foram possíveis graças às redes sociais e posso garantir que essas foram as que mais me marcaram.

Muitas pessoas não acreditam em amizade virtual talvez por que ainda estejam presas ao modelo de que tudo só acontece se for presencialmente. Porém, acredito que há dimensões não presenciais de existência. A memória é uma delas. Uma pessoa não precisa estar na sua frente pra que você goste, sinta carinho, afeto, raiva ou até mesmo paixão... Quem não entende isso, provalvelmente nunca se entregou à experiencia de se apaixonar por um personagem de um livro, por exemplo. As relações sociais "virtuais" são como um livro que você está lendo, com a diferença que os personagens são reais, interagem com você e podem ser afetados pela sua interação. Esses personagens podem sair deste "livro" e se fazer presente na sua vida. E tudo isso acontece por uma coisa que está além de nós e faz com que as pessoas se unam: Amizade.

A amizade não precisa necessariamente durar pra sempre. Algumas coisas fazem com que as amizades terminem. Talvez uma incompatibilidade nos caminhos tomados, traição ou deslealdade. No primeiro caso, particularmente, isso não faz com que amizade naquele momento que ela existiu tenha sido menos verdadeira. Por isso, eu amo e sempre amei os meus amigos não pela condição de que eles estejam eternamente do meu lado, mas simplesmente pelo tempo presente. 

sábado, 2 de outubro de 2010

Um ano atrás

Já pensou como era a sua vida há exatamente um ano? Onde você estava? Com quem estava? Sobre o que você conversava?
As vezes paro e me pego pensando nisso e me bate uma saudade. É essa saudade que me faz ficar triste e feliz ao mesmo tempo. Acho que o tempo é meu pior inimigo, pois ele me faz esquecer as coisas ruins, restando apenas as coisas boas, o que faz o meu passado ficar cada dia mais perfeito.
Só me resta agradecer a Deus por todas as pessoas que fizeram e de alguma forma ainda fazem parte da minha vida, mesmo que só na lembrança... (02/10/2010)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Quando bate a saudade...

Sabe quando a saudade bate de uma forma que ficamos vulnerável a todas as coisas? Tenho sentido muito isso ultimamente. Saudade do tempo que já foi e que não volta mais mais, saudade das pessoas que já foram, saudade dos sentimentos que eu tinha e que não tenho mais, dos amigos, do cheiro de terra molhada do quintal, do jogo de esconde do meio da rua. É uma saudade boa, mas que dói bastante.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Primeiro Post.

"Eu acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a aprecia-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem." (Marilyn Monroe)